sábado, 30 de junho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
terça-feira, 26 de junho de 2012
Joana Vasconcelos e o “Governo de Portugal”
«[…]
os governantes e secretários que escolhem os artistas são os mesmos que, contraditoriamente, não se cansam de proclamar que a arte deve ser inocente de uma política.»
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Não é todos os dias que se apanha
um artífice da língua do quilate de VGM numa entorse de género.
De resto, belo artigo no DN de hoje sobre o Amor de Perdição; e quando se aponta a lua ao idiota, o idiota olha para o dedo; etc.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Casamento
Eduardo Lourenço, 1968 | Pedro Mexia, 2012
«[…]
Em termos teológicos, Lourenço talvez não tenha razão, mas o facto é que detectou no casamento a criação de um mito (a indissolubilidade) que coexiste com outro mito (a paixão).
[…]»
Instrução | Educação
«[…] entre o pragmatismo da instrução e a utopia da educação não se tem conseguido encontrar um lugar habitável e eficaz precisamente por causa das construções romanescas edificantes em torno da escola, a mais poderosa das quais é de cariz nostálgico: "A escola no meu tempo é que era boa". Tão boa como a comida da mãe, as brincadeiras de infância e tudo o resto que entra num belo romance das origens, de uso e abuso universal.»
domingo, 17 de junho de 2012
Consequências sociolaborais supervenientes do pré-anunciado termo de actividade de um famoso estabelecimento lisboeta de obstetrícia
terça-feira, 12 de junho de 2012
Tudo tem seu preceito. [Post levemente antiquado.]
Todas
as cartas que escrevia à mão começavam assim: Minha querida mão, […].
Já
o início das que escrevia à máquina, menos pessoais, era sempre: Caríssima
máquina, […].
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Joseph Conrad e o Titanic
«[…]
Em vez de tomar partido pelos responsáveis ou pelas vítimas, Conrad toma partido pelo mar, que não deve ser desafiado ou julgado por quem não o conhece.
[…]»
O plano do sagrado e o "Governo de Portugal"
«Tendo desaparecido o Ministério da Cultura, o logótipo que aparece agora incrustado nas obras e actividades artísticas e culturais apoiadas pelo Estado é uma larga e grossa inscrição do "Governo de Portugal", ladeada pela bandeira portuguesa. A 'marca' grita e ofende: a subtileza é nula, a vontade de aclamação do poder é muita, o modo de tratar a arte e a cultura é de filisteus. Ela está próxima da tatuagem que a lei escreve no corpo dos prisioneiros de uma colónia penal [...]»
O político estulto
«[...]
Como se define o tipo político do estúpido, que nos é tão familiar? Ele identifica-se, antes de mais, com a noção antiga de estultícia, a que os estóicos deram tanta importância. O político estulto tem uma eloquência que só conhece duas características, aliás complementares: a vacuidade e o espírito despótico.
[...]»
domingo, 10 de junho de 2012
Rogério Casanova
na LER de Junho de 2012:
- "Pastoral Portuguesa", incluindo "Consultório literário"
- "As iras da vinha", sobre A sorte de Jim, de Kingsley Amis
sexta-feira, 8 de junho de 2012
História revista
Apurou-se que, afinal - gangrena?!... -, quem matou o Rei-Sol foi um súbdito arrefecimento.
António Bagão Félix
«Não há remédios técnicos para males éticos.»
Gosto quase sempre mais de ABF do que desgosto. Virtude dele.