segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Foda-se, que é um bocadinho demais.

Anteontem, sábado,
antes de sair para comprar os habituais 400 gramas ensacados de Expresso mais um quilo de papel avulso à mostra, escutava a Cristina Massena, esta mui prendada moçoila do norte que se leva basto a sério e escreve arrebatamentos poéticos como Na tertúlia do amanhecer fracos são os rostos, à conversa no hotel do Pedro Rolo Duarte e do João Gobern, bajulantes como pertence. Dizia às tantas a nossa licenciada em Arquitectura numa universidade portuguesa: «Depois tive um problema na apêndice e tive que ser operada…»; às tantas e picos, «Tratam-se muitas vezes de mundos solitários…»; às tantas e picos e mais um niquinho, «Eu costumo dizer uma coisa engraçada…».
Gramaticalmente deficiente vá que não vá; para pessoa-instituição é que não há estômago. Não aguentei mais. Mas que a Cristina tem um certo jeito para o piano, tem.
A seguir, Daniel Oliveira a escrever no Expresso o que decerto não tencionava: «Viver em democracia é viver em tenção. A tenção entre os representantes eleitos e os cidadãos que os elegem…». Atenção nisso, ó Daniel.

Ontem, domingo,
no Público, Miguel Esteves Cardoso a usar um octagenário que o dicionário não consente; no DN, o quase insuspeito de escrever mal Alberto Gonçalves a duplicar a inflacção: «O salário mínimo cubano ronda os 3 (três) euros sob uma inflacção de 4%. O salário mínimo venezuelano subiu recentemente para cerca de 300 euros, mesmo que fundamentado numa conversão fictícia para o dólar e sob uma inflacção de 8%.»

Não havia o papa de renunciar...

Alberto Gonçalves

na revista Sábado.
 
- "Ideologia a preto e branco"
[o escurinho de Arménio Carlos]
- "O preço certo
[RTP]
 
- "A idade do Pedal"
[Claro que o automóvel constitui apenas um símbolo]
- "Os nomes dos tolos
[Petição da demissão do governo]
 
- "Contributos para um debate legislativo"
[Número de mandatos]
- "A infância das elites
[Crise do Sporting]
- "Um estadista
[Bento XVI]
 
- "A revolução armada em parva"
[Beatriz Talegón]
- "Os amanhãs que cantam
[Grândola, Vila Morena]

Nada como uma noite

de óscares depois de tantos dias de pistórios.
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Esta foi fácil, bolas.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

A minha mulher morreu;

o frigorífico está quase.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Rogério Casanova

na LER de Fevereiro de 2013:
 
"Pastoral Portuguesa"
- "Lotaria popular", sobre Martin Amis
- ‘Consultório literário’ – Beneficiar os grandes, sobre grandes merdas de grandes autores. 


"Soldado Švejk, o palerma fabuloso", sobre O bom soldado Švejk, de Jaroslav Hašek.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

A Ínclita Gafe

de Ana Cristina Leonardo.
«[...]
Não sei se é do Allgarve se do Europe's West Coast, da Encíclica Geração ou da Geração de 70.
[...]»
 
Delícia.

Cag

«[...]
- […] Aquele é um caga-na-saquinha. Aquele outro também. E assim sucessivamente.
- Não me parece utilizável nos salões com tectos altos.
- E apanhar uma caganeta.
- Apanhar uma caganeta?
[…]»
 
Ride, pessoas, ride!