Pago e leio o Público desde o primeiro dia, 05.Mar.1990.
Apesar da urticária que me causa a capelania militante-bloquista-wokista instalada no jornal, continuo a não prescindir do Público. É o melhor diário português. E não ter encarneirado na ortografia do acordês não é virtude menor.
O pior nem seria o catecismo; o pior mesmo é que a colunista activista Carmo Afonso —
pessoa que existe, existe, existe..., adorada no eixo bajulador salivante Lux Frágil-Campo de Ourique, faixa da esquerda — não vale um traque furado.
Todo o gorduroso intróito para uma confissão que não adivinhava vir a fazer tão cedo: à 2.a semana de ocupação da última página do Público pela
viuvinha perpétua do Manel, tenho saudades de Rui Tavares. Pelo menos não é burro e sabe escrever.
Calculo que a Ucrânia ajude pouco ao discernimento de tão luminoso bestunto, mas há limites para a ignorância atrevida, chiça!
«Uma redacção da quarta-classe onde não falta nada: desconhecimento da matéria, erros ortográficos, pobreza linguística, representação infantil da realidade, desconhecimento das regras mais elementares do pensamento lógico. O Público anda a brincar com os seus leitores.»
A colunista Carmo Afonso não prestigia os pergaminhos do Público.
Quem paga mereceria muito melhor.