sábado, 30 de janeiro de 2021

Português de burros | Bem-vindos ao país cristino [7]

Em defesa dos direitos humanos, contra a segregação social, contra o racismo, contra a xenofobia, contra o André Ven... [ups!, Plúvio, não te estiques],  Fernando Santos* a cara e a voz no vídeo lançado hoje — 30 de Janeiro, "Dia Internacional da Não Violência e da Paz nas Escolas" — pela Amnistia Internacional em associação com, entre outros, a Federação Portuguesa de Futebol

Uma das quatro principais televisões portuguesas tem-no passado ao longo do dia com um garrafal e intolerável erro ortográfico em rodapé mantido sem emenda nos penosos 90 segundos que dura e, não menos preocupante, com a BRIGRA [Brigada Rápida de Intervenção Gramatical], paga com os nossos impostos, a fazer de morta. Estão a dormir ou quê?!
Pobre e desamparado país cristino.

Lá pelo meio, Fernando Santos, que, como sabemos, é extremamente devoto, reza: 
Somos todos iguais. Não interessa a cor da pele, a raça, o género, a orientação sexual.
Percebo o sentido mas discordo. Não há duas pessoas iguais. Se me é indiferente a pele, o meu fenótipo, o sexo, o que me atrai, por que haverei de me interessar?
Não interessa, os tomates!, embora pressinta que o Plúvio talvez devesse explicar-se melhor para sair da putativa moldura de troglodita.

discriminação, suas alimárias!

Não desisto de lembrar que o pior em erros destes é a alta probabilidade de crianças por perto.
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* , como quem diz. Cá para mim, é bem capaz de ter vendido.
Fernando Santos, o mais medíocre, mais sortudo e dos mais bem pagos treinadores de futebol [em português, mister] do planeta, até meados de Junho de 2020 auferia um salário de seis mil euros por dia [2.200.000,00 € / ano] suportados pela Federação Portuguesa de Futebol, «pessoa colectiva de direito privado sem fins lucrativos, dotada de utilidade pública desportiva». Desde meados de Junho de 2020, quando renovou contrato até 2024 por montante não revelado, é de presumir que não esteja a ganhar menos.