Que o amor te salve nesta noite escura,
E que a luz* te abrace na hora marcada,
Amor que se acende na manhã mais dura,
Quem há-de chorar quando a voz se apaga?
Ainda há fogo dentro!
Ainda há frutos sem veneno!
Ainda há luz* na estrada!
Podes subir à porta do templo,
Que o amor nos salve.
E há uma luz* que chama,
Outra luz* que cala,
E uma luz* que é nossa.
Que a manhã levante a rosa dos ventos
E um cerco apertado à palavra guerra,
Ninguém nesta terra é dono do tempo,
Não é deste tempo o chão que te espera.
Ainda há fogo dentro!
Ainda há frutos sem veneno!
Ainda há luz* na estrada!
Podes subir à porta do templo,
Que o amor nos salve.
E há uma luz* que chama
E outra luz* que cala
E há uma luz* que é nossa.
O princípio do mundo começou agora,
A semente será fruto pela vida fora.
Esta porta aberta nunca foi selada
Para deixar entrar a última hora.
Ainda há fogo dentro!
Ainda há frutos sem veneno!
Ainda há luz* na estrada!
Podes subir à porta do templo,
Que o amor nos salve.
Porque há uma luz* que chama
E outra luz* que é nossa
E há uma luz* que cala.
Ainda há fogo dentro!
Ainda há frutos sem veneno!
Ainda há luz* na estrada!
Podes subir à porta do templo,
Que o amor nos salve.
Podes subir à porta do templo,
Que o amor nos salve.
Porque há uma luz* que chama
E outra luz* que é nossa
E há uma luz* que se acende.
PA só sabe fazer assim, clone múltiplo de si mesmo, embora aqui levemente menos genial.
«[...] a forma que encontrei para me salvar, porque me sinto incapaz para ir agir no terreno, é escrevendo canções [...] canção despida para tempos difíceis [...] foi escrita em apenas duas horas [...]»