Minutos atrás, uma leitora indignada, fã confessa do crooner do Porto, veio ao correio do Plúvio puxar-me as orelhas pela publicação hostil a Pedro Abrunhosa. Acha ela que só por vileza e espírito mesquinho pude apoucar o nome de PA, como se não fosse possível reconhecer «na sua longa intervenção pública inúmeras provas de grande talento e qualidades humanas assinaláveis».
Deixou-me a pensar e fez-me rever toda a memória que tenho de PA.
É pois o momento de ser justo e projectar alguma luz — luz, sempre ... — menos antipática na figura do consagrado artista que há um bom punhado de anos declarara com louvável desassombro:
«Os valores humanos e os princípios não são proporcionais ao meu valor de mercado. São o seu alicerce.»
Valores humanos e princípios antes e acima de tudo. O resto ... é música.
E renegado seja quem achar ensombrada a integridade franciscana do Abrunhosa só porque este arcanjo, fundador e dono do BPP-Banco Privado Português, lhe financiou com 1500,00€ tal proclamação.
A maledicência tem limites, menino Plúvio!