sábado, 25 de junho de 2016

Deus existe

Não há desemprego na Teologia.
Expresso, 25.Jun.2016

ora! Última hora! Última hora! Última hora! Última hora! Última h

domingo, 19 de junho de 2016

Presidente falta às marchas

Onde pára o Marcelo que vai a todas, que o não vi ontem na marcha do Nogueira nem na marcha do orgulho?
Nem uma mensagem de solidariedade ou de afecto se dignou enviar. Arlequim cansado? Este presidente sabe-a toda...

Joana Mortágua, deputada da nação:
«Deixa passar! Porque eu sou fufa e o mundo eu vou mudar.»
Nada de novo quanto à doutora Joana. Quanto ao mundo mudável, já Camões o entoava
A natureza é que não se mostra tão dada a mudanças. Quem sabe a preservação da espécie resida nisso.
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«Ainda faltam muitos avanços a nível de visibilidade.»
Ai faltam? Bom remédio: não sejam tão discretos...

sábado, 18 de junho de 2016

Carneiro, cão do dono

O Diário de Notícias de quarta-feira passada, 15, traz duas "cartas dos leitores". Uma é do «Porta-voz da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa» reagindo às, cito, «considerações sobre o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Dr. Pedro Santana Lopes» expendidas pelo vereador dos Direitos Sociais da Câmara Municipal de Lisboa, João Afonso, na entrevista publicada na véspera.
Revi a entrevista. Quase no fim, a jornalista Valentina Marcelino pergunta ao arquitecto João Afonso, eleito pelo Movimento dos Cidadãos por Lisboa: 
- Preocupa-vos a possibilidade de Santana Lopes ser candidato e poder voltar à Câmara de Lisboa?
João Afonso- Se os lisboetas pensarem o que foi o mandato de Pedro Santana Lopes e o estado em que deixou a câmara, no que diz respeito ao endividamento, com certeza não o vão querer de volta. E que obras fez? Um túnel que serve essencialmente para pessoas que vêm de fora de Lisboa e piscinas que não estavam a funcionar e que foi o António Costa que teve de pagar as contas para as abrir. Essas foram as obras do Santana Lopes. Acabou. Não há mais nada. Do ponto de vista social não vejo também resultados do seu mandato e, do ponto de vista da gestão, a imagem da câmara estava completamente debilitada. Sinceramente, acho que já passou o seu tempo. Foi presidente de câmara, foi primeiro-ministro, mas já passou o seu tempo. As coisas não voltam para trás...

Essa, a única passagem em que se fala de Pedro Santana Lopes, possível próximo candidato à câmara de Lisboa e antigo presidente dela. Não há na conversa nenhuma alusão directa ou indirecta à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa ou quaisquer «considerações sobre o provedor».
O autor da carta entendeu importante esclarecer que não lhe «compete o papel de analista político ou de defensor oficioso do senhor provedor». Nesse caso, porque vem o leitor do DN, António Carneiro Jacinto*, inundar o jornal, na condição de «Porta-voz da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa», com a aluvião diluviana das magníficas benfeitorias à cidade de um dos políticos mais medíocres, vaidosos, videirinhos e sobrestimados de Portugal?

Mais vale ser um cão raivoso
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* Ler é acrescentar sempre qualquer coisa à ignorância. Talvez por isso, tendo nascido burro e sabendo cada vez menos, precise de ler tudo para não morrer com a ilusão de saber alguma coisa certa. Paciente leitor, ora leia por exemplo isto. Ou isto.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Acordo Ortográfico [111]

«[…]
Ainda estou para perceber as vantagens económicas da fonética sobre a filiação morfológica.
[…]
Creio que a Via continua a ser Láctea, mas compramos laticínios. Mas que lata! E os egípcios ficaram apátridas no Egito.
Científico, isto? Lembro apenas que no carácter do cientista está a dúvida e a admissão do erro.
[…]
Seus preguiçosos! Dá-lhes jeito pensarem que somos todos criancinhas.
[…]»

Sabedoria e eloquência

O doutor António Vitorino, do PS, é muito inteligente, muito esperto, muito bem sucedido, muito bem-falante.
Acerca dos contratos de associação com colégios privados:
Acerca da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos:
SIC Notícias, 07.Jun.2016. 

Já o doutor António Costa, ao invés, igualmente: 
21.º congresso do PS
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Ranço

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Suspeito

«Tínhamos um agente na discoteca Pulse, devidamente fardado. Por volta das 02h00 respondeu a tiros e envolveu-se no tiroteio com o SUSPEITO perto de uma das entradas. Pouco depois, chegaram mais agentes que entraram, enquanto o SUSPEITO disparava, e dispararam por seu turno contra o SUSPEITO que parou de disparar e se refugiou na casa de banho onde fez vários reféns. Nesse momento, pudemos salvar e resgatar dezenas e dezenas de pessoas, feridas e não feridas, retirando-as da discoteca. As coisas estabilizaram. Com base em declarações do SUSPEITO referindo-se a explosivos e a um possível colete explosivo, isolámos a área, chamámos a swat* e preparámo-nos para provocar uma pequena explosão na parede da casa de banho onde estavam cerca de 15 pessoas, casa de banho oposta àquela onde estava o SUSPEITO e os reféns. Com base em declarações do SUSPEITO e informações que recebemos do SUSPEITO e dos reféns e de pessoas que estavam lá dentro, concluímos que estava iminente mais perda de vidas, e eu decidi iniciar a operação de resgate e provocar a explosão. Como a explosão não penetrou completamente na parede, usámos um veículo blindado para fazer um buraco na parede a cerca de 60 centímetros de altura, com 40 a 60 centímetros de largura. E assim pudemos resgatar dezenas e dezenas de pessoas através desse buraco. O próprio SUSPEITO saiu por esse buraco com uma pistola e uma espingarda e disparou contra a polícia, acabando por ser morto.»
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* Special Weapons And Tactics [brigada de operações especiais].

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Marcelo por Vasco

«[...]
primeiro, não é um chefe, segundo não manda no Estado.
[...]
fala de tudo mas diz lugares-comuns sobre tudo, incluindo coisas que não sabe.
[...]»

quarta-feira, 1 de junho de 2016

O ódio dos animalistas

«[…]
A resposta da animalista fala por si: Mas você prende a sua filha com uma trela?
Como é que se argumenta com estas Estalines do proletariado de quatro patas?
Durante muitos anos, o animalismo não foi levado a sério, era assunto piadético. Julgo que a piada já passou. Se isto continua assim, uma minoria radical de humanos pouco sencientes em relação ao resto da humanidade continuará a impor um modo de vida que tem como meta final o vegetarianismo.
[…]»