Piada literária sobre a tabuada do um e a tabuada do nove:
Sempre apressada e com falta de tempo, Germana, leitora compulsiva — leitor que se preze será fatalmente, nas entrevistas que calhe fazerem-lhe para encher chouriços, "leitor compulsivo" —, só lia unelas. As novelas levavam demasiado tempo.
Já agora e se não se importam, outra, sem verbos:
Notícia mais adiada de sempre, a do funeral de Stephen Hawking.
A terminar, se permitem, um mistério:
Provinda de antepassado comum — tese bíblica, hipótese científica —, não é espantoso que a Humanidade se exprima em tantas, tão diferentes e tão complexas línguas?
Finalmente, que é um pouco mais tarde do que a terminar, perguntam-me inúmeros leitores*: «e que achais, Plúvio sábio, do Islão?»
- Uma demência colectiva que atira pedras ao Diabo, nisso se entrematando como mosquitos ébrios.
Confessa, Plúvio: bebeste.
Sim.
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* Deus me livre de ser leitor inúmero.
Confessa, Plúvio: bebeste.
Sim.
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* Deus me livre de ser leitor inúmero.