Junte-se uns pozinhos de honestidade intelectual, ou de seriedade intelectual, e uma boa poeirada de consciência totalmente, completamente, perfeitamente e absolutamente tranquila, quanto mais adverbiada melhor, e temos um Portugal perfeito.
Luís Filipe Vieira, sobre isto,
Fernando Tavares, sobre o mesmo assunto,
Lembram-se desta consciência tranquila?
Entretanto, aguardo ansioso pelos 100 anos do arministício. Há-se ser uma coisa em grande. Já só faltam oito meses.
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* «Afirmo, de forma peremptória, que estou de consciência totalmente tranquila. Não pratiquei qualquer ilícito que me possa ser imputado.»
Desculpem lá, mas a frase, por tão fabulosa, merece vitrina, visibilidade oficial. É um tratado de enxúndia, redundância e até de suprema ratice. De facto, o presidente do Benfica não afirma, peremptório, que não tenha praticado qualquer ilícito imputável a outrem...
Mete dó e faz-me rir.