«[...] Este príncipe da moralina, nem de esquerda nem de direita, é sobretudo conhecido pelas suas camisas — sempre de cor branca, sempre de botões abertos na parte superior, e com colarinhos cheios de requinte. [...]»
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«[...] Quando a fauna autóctone de oráculos freelance dispostos a ser periodicamente consultados sobre os Assuntos não chega para responder às necessidades, e é necessário recorrer à importação, Bernard-Henri Lévy continua a ser a melhor escolha possível. Um intermediário atarefado entre o mundo das ideias e o mundo da acção, Lévy percorre incessantemente o planeta à procura de coisas que possam simbolizar outras coisas, de preferência após a sua intervenção directa.
[...]
Se há algum Assunto a exigir comentário, Lévy aparece de rompante, em menos tempo do que aquele que é preciso para abotoar correctamente uma camisa. Nada neste mundo consegue intrometer-se no espaço precioso entre os Assuntos e a opinião de BHL - excepto alguns microfones e câmaras de televisão.
[...]»