José Jorge Letria, acerca de Luís Filipe Costa [18.Mar.1936-21.Jul.2020]: «[...] Era sereno, exigente e sem vaidade. Nunca ninguém o ouviu dizer que descobriu pessoas e as lançou, porque não quis fazer da qualidade dos outros a sua coroa de glória. [...]»
Céu Neves, jornalista, conversa com Júlio Isidro, comunicador.
CN- Há alguém a quem não dirija a palavra?
JI- Para ser muito sincero, há só uma pessoa a quem não falo e jamais falarei, e falei muito. Foi um dos meus melhores amigos.
CN- Claro que não vai dizer o nome.
JI- Não.
...
CN- Gostaria que me explicasse algumas expressões suas. «Ouver».***
JI- Porque os meus programas são para ser vistos e ouvidos.
- Afinal, Plúvio, que insinuais?
- Nada. Ocorreu-me tão-só que Júlio Isidro, que não sei se continua amigo de JJL, é quem mais costuma gabar-se, como nesta entrevista ao DN, de ter descoberto e lançado gente para a ribalta.
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** Júlio Isidro
*** «Ouver», de Júlio Isidro?
Não afianço que tenha sido José Duarte, do jazz, a cunhar a pertinente e engraçada aglutinação, mas que lha ouvi — ouvi e vi — séculos antes de ao Júlio Isidro, ai isso ouvi.
Com o abono, à mão de um guglanço sumário, de Nuno Pacheco, Francisco Sena Santos ou Ricardo António Alves, atrevo-me a dizer que a expressão pertence a José Duarte.