domingo, 8 de novembro de 2020

Homo sum, humani nihil a me… [2] *

e não me chamo Terêncio.
Causa-me uma ligeiríssima repugnância, leve tristeza e alguma estupefacção a evidência de que os humanos devoram os frangos todos. Mas não só os frangos: ele são praticamente todos os porcos, cabritos, vacas, carapaus, perus. A criação, enfim.
Não nos bastando, dizimamos quase todos os repolhos.
E não fica por comer quase nenhuma melancia, fruto que, em o abrindo, me lembra o lado de dentro de certa ideia - tenho outras - da complexidade dissoluta.
Há direito ou a vida tem de ser mesmo assim?
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