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No
nosso tempo, a juventude tornou-se um padrão comportamental e de consumo, mas
desapareceu como categoria do espírito: não tem pretensões históricas (não
interrompe nem desvia o curso do mundo) nem metafísicas (tornou-se mero objecto
sociológico). No lugar da juventude está agora a novidade; em lugar dos
escritores impregnados dessa força utópica, com um forte alcance político, que
é a metafísica da juventude, temos agora “os novos”, que na versão superlativa
são “os novíssimos”.
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