«Devemos olhar com muita impaciência e pouca
tolerância o modo como os políticos procuram legitimar a sua acção e justificar
os seus erros regressando sempre ao passado imediato e aos seus antecessores.
[…]
Nesta errância que os leva [os políticos] a sacar do passado
recente como quem saca da pistola, há um factor de esterilização do discurso e
de impotência da acção.
[…]»