A religião cristã matou muitíssimo, durante muito tempo; deixou de matar tanto; hoje em dia, mata pouco, quase nada. Não era terror, era fé. Entretanto, amansou, adoçou, civilizou-se.
Várias outras religiões ainda matam muito, matam menos, deixaram de matar.
Algumas religiões não matam nada, só entretêm.
A fé muçulmana — sou um ourives do rigor terminológico — é que, desde o primeiro instante, desde a Hégira, vá, nunca parou de dar porrada e matar desalmadamente, mais bem dito, com toda a alma. De há 40 anos para cá deram em chamar-lhe terrorismo islâmico**, extremismo, radicalismo, fanatismo e não sei o quê.
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* Ia para dar à presente mensagem o título "Domingo de pás coalescentes" quando premi sem querer a "Síndrome de Estocolmo" da guerreira ateia Câncio. Tudo mudou de figura. Afinal, o Baygon também mata que farta.
** Até já o insuspeito Alberto Gonçalves lhe chama isso. Ainda anteontem.