«[…] E, como sempre acontece entre nós, passou-se da
aceitação amorfa e bovina para a guerrilha e para a indignação total que deveriam
ter ocorrido durante os 20 anos anteriores ou, pelo menos, na altura em que o Governo
da época resolve escolher uma data (Janeiro de 2012) para que o AOLP entrasse em
vigor.
Os factos são estes, a que poderíamos acrescentar que o
AOLP está cheio de normas ridículas que deveriam ser corrigidas ou simplesmente
rasuradas (e são coisas bastante simples, quer em matéria de acentuação, quer na
queda de consoantes mudas) […]»