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De repente, e de
maneira inesperada, Pedro Lomba tinha emergido como uma figura muito parecida
com as figuras literárias da história da bêtise, tais como o
Simplicius Simplicissimus e o Schlemiel. Estava a imagem em processo de reparação, eis que
Pedro Lomba publica, enquanto secretário de Estado adjunto do ministro adjunto
e do Desenvolvimento Regional, um artigo no PÚBLICO do passado domingo intitulado Uma agenda para a imigração.
[…]
Temos aqui um
sinal eloquente da idiotia, essa “coisa” da qual Rilke, no seu Lied des Idioten (canção do idiota), diz: “Como é bom/ Nada se pode passar”.
[…]
Será mesmo
inevitável que o intelecto se subordine sem reserva ao idioma e ao idiotismo da
profissão política e da organização de grupo?
[…]»
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