quinta-feira, 18 de junho de 2015

«Está na hora de ouvir António Costa!»

Vamos a isso.
«o emprego é tamém a questão central pós jovens que emigraram»
- Idem, minuto 05:55

1.ª parte
02:40- uma visão estratégica país.
10:15- [O PS] tem uma noção pelo menos clara que [sic] as condições de hoje são completamente diferentes das condições que haviam há dez anos atrás.*
11:05- De uma vez por todas, nós temos que estabilizar os grandes investimentos públicos e as infastruturas
24:20- nem tudo o que é errado é necessariamente inconchtucional. Não podemos transformar o Tribunal Conchtucional como uma câmara de recurso das decisões políticas. Devem ser colocadas ao Tribunal Conchtucional as questões que têm a ver com a conchtucionalidade.
28:20- [Este governo] beneficiou imenso com o facto de o Tribunal Conchtucional
34:20- da destuição dos direitos e dasmontagem do está social.
35:00- o desenvolvimento e a competividade do país.
36:55- nós devemos introduzir as correcções que são indispensáveis introduzir [«correcções que é indispensável introduzir», se não se importa.] 
37:50- condições de segurança e inchtcionalmente adequadas.
2.ª parte
43:35- porque se revelaram de facto completamente incompetentes na capacidade de reduzir o individamento em Portugal. O individamento em Portugal é hoje maior do que era no início desta crise.

É uma sorte quando António Costa diz, se calhar por distracção, «e portanto». O que quase sempre se lhe ouve é iurtanto.

O doutor António Costa (mal)trata a língua portuguesa a camartelo. Mas é manifesto que gosta muito dela: não se cansa de a mastigar e deglutir em público, haplológica e gargantuescamente.
Enfim, uma desgraça.
«Está na hora de ouvir António Costa!», estará, mas com o cuidado de afastar as crianças do massacre linguístico; ou, o mais prudente, desligando o som.

PS
Ó doutor António Costa, deixe-se de lérias quanto à reversão do destino societário da TAP. Não seja tonto. António-Pedro Vasconcelos, Mariana Mortágua e Arménio Carlos chegam e sobram para salvar a companhia.   

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* O jornalista Miguel Marujo escreve no DN de 09.Jun.2015 que António Costa dissera, entre aspas: «[o PS] tem uma noção clara de que as condições de hoje são completamente diferentes das condições de há dez anos.»
Ai isso é que não disse! Miguel Marujo é um bondoso. E, já agora, um filantropo a quem diariamente fico a dever um olhar mais limpo sobre a vida e um desejo revigorado de continuar a morar neste planeta. Com talvez um senão: ante tanta [antetanta?] beleza, fica mais difícil não acreditar em Deus…
Deus o abençoe, Miguel