terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Se a gente já não se vir

Urge que o governo Costa & Centeno, com que embarcámos em 26.Nov.2015 no "tempo novo" e nos restituiu agora os quatro dias de festa confiscados, diligencie quanto antes o dispositivo legal — conchtucional por ora não pode porque precisaria de dois terços e nem o que Marcelo reza ajudaria — que dissipe de vez a seguinte questão social fracturante: 
A partir de quando não é demasiado cedo — se já não nos virmos — e até quando não é demasiado tarde — ainda não nos vimos — para desejar bom ano?
A partir de 15 de Dezembro e até 10 de Janeiro?
A partir de 1 de Outubro, que é quando o Natal está à porta, e até 31 de Março?
A partir de 1 de Julho, que é quando falta pouco para o Natal estar à porta, e até 30 de Junho?
Mal é que a joint venture Catarina & Jerónimo não aprove, ela em nome da alegria e da felicidade, ele dos trabalhadores e do povo.
Isto, sem prejuízo do que o doutor Miguel Tamen não tardará a ensinar sobre "a tempestiva pertinência dos cumprimentos, saudações, desejos e votos".

É pois com a supra-enunciada incerteza metafísica, que me dilacera a cidadania, que venho desejar ao paciente leitor, se ainda nos não vimos, um excelente 2015 e anteriores, e, se já não nos virmos, um óptimo 2017 e seguintes.
E um feliz Natal para todos, todas e tudo.
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O quê? Esqueci-me de 2016 e da pacienta leitora?
Tenham paciência mas o departamento de bissextos não é aqui e não me chamo Marisa Matias.