Entre os 1060 comissários de honra de Medina2017, de que conheço 360, avultam com maior representação por mester
72 arquitetos, nenhum arquitecto,
55 empresários,
45 advogados,
33 jornalistas,
33 jornalistas,
28 atrizes, nenhuma actriz,
26 actores e um ator [Hélder Gamboa],
26 músicos, dos propriamente ditos,
19 fadistas,
18 deputados e ex-deputados, nenhum ministro,
12 cozinheiros.
Ademais,
nenhum padre ou bispo, mas dois abades [Agostinho e Tiago],
um enrabador notório, no T,
um violento doméstico, no P,
um ladrão rasca, sim, rasca, no T,
nenhum jovem da Cova da Moura, talvez para desgosto de Joana Gorjão Henriques, Valentina Marcelino e Fernanda Câncio [tenho quase aprontado um exaustivo e explosivo estudo, ahahah, que logo publicarei].
Vai para 40 anos que me entretenho a perscrutar listas de "comissões de honra" nos processos eleitorais.
Por exemplo, é todo um tratado de hermenêutica antropológica adivinhar e distinguir os que apoiam Fernando Medina para que ganhe dos que apoiam Fernando Medina porque vai ganhar. Alguns destes, parasitas e oportunistas de turno, fedem que tresandam.
Exercício divertido, salutar e edificante é igualmente o de, mais um exemplo, reconhecer os comissários de honra comuns à presente campanha de Medina e, seis anos atrás, à campanha de recandidatura de Cavaco Silva, a começar, significativamente, pelo primeiro nome da ordem alfabética...
Por exemplo ainda, sendo óbvio que não causa nem poderá causar a menor estranheza a não comparência de Alberto Gonçalves entre os apoiantes de Medina, confesso que ainda hoje me desconcerta revisitar o seu nome na Comissão de Honra de um bronco de Boliqueime.
Nenhum dos candidatos a Lisboa me suscita a menor simpatia e detesto especialmente o esfíngico e videirinho alMedina.
É também por isso que no próximo domingo vou votar com redobrado gosto na projecção do concelho em que resido «como Capital do Clarinete». Na CDU, pois então.