quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Eduardo Lourenço, sejamos justos, não está só

A palavra a João Pedro George:
«[...] Nos últimos anos, sempre que vem à baila a obra de Eduardo Lourenço, parece que toda a gente, tanto à direita como à esquerda, mergulhou numa panela de clorofórmio. Porque, em boa verdade, Eduardo Lourenço pode ser reivindicado por ambos os lados do espectro político. Tanto assim que o mestre de Vence se tornou, hoje, numa espécie de porta-voz do status quo e num senador das letras, investido das funções cardinalícias de administrador não executivo da Gulbenkian.
O pensamento de Lourenço organiza-se em torno de duas ideias. A primeira não é verdadeira e a segunda não é original. [...]»

A palavra a Eduardo Lourenço:
«Por mais maníacos que sejemos, ou megalómanos, nós não somos o centro do universo.» *
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* O professor Eduardo Lourenço não só não é o centro do universo como não está sozinho nele.
A palavra a Bruno de Carvalho:
«já estão a contar que nós sejemos destituídos.»

E nem o doutor Bruno de Carvalho, apesar de ser o centro do universo, está sozinho.
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sejamos, porra!

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