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O nosso primeiro-ministro faz-nos uma promessa
progressista que nós, no sítio desolado em que nos encontramos, desencantados,
temos dificuldade em reconhecer como mobilizadora. Pelo contrário, a noção de “missão
histórica” tem hoje para nós o aspecto dos objectos farfalhudos e inúteis, com
alguma aura de antiguidade, exibidos nas lojas de velharias.
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