Manuel Maria Carrilho reage em grande, no Público de ontem — "Os equívocos de Sampaio, e não só!..." —, ao verboso ensaio* de Jorge Sampaio [ai o rimário!] no Público de 14.Nov.2016, "A nova Europa dividida num contexto internacional de incertezas. E nós?"
- «O projecto europeu está, desde 2010, em decomposição.»
- «A globalização não foi um processo contra a Europa mas, em grande parte, uma obra da própria Europa.»
- «O crescimento acabou.»
- «Estamos a entrar numa era em que há cada vez mais política fora da democracia.»
- «A invocação do populismo traduz hoje, sobretudo, medo do povo.»
- «A esquerda acabou.»
Ainda,
«[...] O endividualismo é um novo tipo de individualismo, um “individualismo de massas” [...] o endividualismo sinaliza uma nova era, a do jubilatório apogeu do indivíduo que se realiza pelo crédito, isto é, pela dívida. [...]»
Espera-se a todo o momento o ponto de vista de Bárbara Guimarães.
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* Estreia em data a anunciar.