terça-feira, 13 de maio de 2014

Pedro Marques Lopes,

no seu martirizado português de sempre, ao minuto 12:30 d' O Eixo do Mal de anteontem, sem que nenhum dos letrados parceiros de tertúlia se desse à caridade de o corrigir:
Nunca é descipiendo abordar o que diz o Presidente da República.
Mais acrescentou o pândego comentador, disparatando sobre um antigo primeiro-ministro e acertando em cheio num presidente de agora:
Infelizmente, aquele que foi na minha opinião um bom primeiro-ministro* tá a ser o pior Presidente da República na história de Portugal, da democracia portuguesa, de longe o pior. E esta frase é bem o espelho disso. E porque é o espelho disso? Porque ele quando diz estas coisas tem o comportamento mais revanchista, menos conciliador e mais de clique que possa existir. Infantilóide, infantilóide.
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* Bom em quê, pá?

PS
Leitora simpática, de bom coração, veio ao algeroz dizer-me que escusava de ter sido tão severo com o Nuno Artur Silva naquilo de ter trocado duas letras num dos apelidos de Sophia de Mello Breyner Andresen e de ter mudado a ordem de duas palavras no verso citado. Que lapsos desses sucedem aos melhores. Etc.
OK, admito que talvez ande a confundir picuinhice com rigor. Já Luís Vaz de Cmaões, o vate insigne das armas e dos assinalados varões, aconselhava:
De rigorosas leis desaliviai-os,
Que assim se abre o caminho à santidade.