Quem será o português com maior projecção cultural neste século?
Ainda não sei nem arrisco.
Mas sei que os premiados vêm mudando desde o Mattoso, em 1987, quando a coisa foi instituída; os sete mil contos vão em 60 mil euros, o patrono mantém-se Fernando mas os jurados têm variado; a CGD tomou em 1998 o lugar da Unisys; a ortografia do regulamento é já a do terceiro milénio.
O que cá para mim continua a escapar-lhes no "copy paste" desde 2001 é que o século é outro e não estamos livres – o mundo não é uma entidade lúcida - de que o José Rodrigues dos Santos ainda venha a firmar-se até 2100 como o português de maior projeção cultural.
… ámen.