Esta manhã, ainda na cama, li a conversa de Paulo Moura com Martín Caparrós, escritor e jornalista argentino, no Público de ontem, a propósito de "A Fome" - Temas e Debates, Março de 2016.
Os mais de mil milhões que pertencem a um mundo «muito mais surdo, subterrâneo, que não se vê, e de que é muito mais difícil falar. [...] Não têm qualquer função, são lixo.»
«somos todos culpados»
O preço das t-shirts baratas
O caso do Níger
«não encontrei famintos ateus. O ateísmo é um luxo das sociedades satisfeitas.»
A mulher que tinha uma vaca
«Essa forma de futuro que era o socialismo leninista fracassou.»
A panaceia do discurso ecologista
«Sou um optimista confuso. [...] Comecei a pensar: quero contar isto. Acho que a forma mais fértil de encarar um assunto é fazê-lo em termos globais. Mas não há muito quem o faça em língua castelhana. Preferem-se os temas locais ou nacionais. Eu quis mostrar que nós, em castelhano, também podemos falar sobre o mundo. Porque só os anglo-saxónicos o podem fazer? Porque o mundo é deles, e nós somos da nossa aldeia?»
Levantei-me e tomei o pequeno-almoço: mistura de cereais de aveia integral torrada e de trigo e arroz torrados e extrudidos, com pedaços de chocolate negro, numa tigela de leite aquecido.
Não me soube bem.