Cardápio:
condolências insinceras, condolências pouco sinceras, condolências assim-assim, condolências sinceras, condolências muito sinceras, condolências mais sinceras ainda, condolências retóricas, condolências cínicas, condolências fingidas, condolências festivas, condolências sentidas, condolências hiperbólicas, condolências sem sentido, condolências profundas, condolências minhas, condolências da minha mulher, condolências nossas, condolências da família, condolências à família, condolências de sua majestade, condolências do país, condolências do governo, condolências de coveiro, condolências de palhaço, condolências de papas franciscos, condolências do coração, condolências expressas, condolências apresentadas, condolências enviadas, condolências no livro, condolensias mal escritas, condolências.
«Relativamente à vítima portuguesa eu queria* exprimir, antes do mais, as minhas mais sinceras condolências à sua família.»
E assim sucessivamente.
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* Inesperado imperfeito pretérito indicativo de delicadeza, já que do professor se espera sempre o canónico condicional presente de cartilagineidade: quereria, pois.
** lo lo al cil le