quinta-feira, 7 de março de 2019

Marcelo Rebelo de Sousa, entre a tonteira e o solecismo gárrulos

«Arnaldo Matos ficará na memória de todos como um defensor ardente da liberdade».

«Senhoras e senhores deputados, estamos condenados a sermos irmãos.»*

Um presidente-arlequim é capaz da eloquência do silêncio? Cuido que não.
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* O professor Marcelo não está sozinho na atrapalhação infinitiva.
«Saíam das mangueiras à noite a tropeçarem no vento»
«tu estás sempre a ires-te embora»
«Levámos muito tempo a aproximarmo-nos um do outro»
«são os únicos capazes de as resolverem»

E nem por num momento de discernimento diminuído, em 03.Fev.2018, ter chamado «excelentíssimo» a este estaminé, pouparei o grande Miguel Esteves Cardoso à exibição de [mais] três corpos de delito no "Ainda ontem" do Público. A morigeração dos usos impõe-mo, ahahah:
«podemos divertirmo-nossermos ternos … sermos ajudados … brincarmos» 
«Mas logo começámos a preocuparmo-nos»
«sermos nós a encomendarmos»

estamos condenados a ser irmãos
saíam das mangueiras à noite a tropeçar no vento
estás sempre a ir-te embora
levámos muito tempo a aproximar-nos
são os únicos capazes de as resolver
podemos divertir-nos … [podemos] ser ternos … [podemos] ser ajudados … [podemos] brincar 
começámos a preocupar-nos
sermos nós a encomendar
Ufa!