sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Acudam à Capicua ...

... e algo mais.

A doutora Ana Matos Fernandes, capaz entre capazes, de incubadora trotskista, sob o nome artístico de Capicua gorgoleja por aí umas rimas aparentadas a música, ensopadas de activismo, e escreve na Visão umas redacçõezinhas quinzenais em que nos últimos tempos vem dando conta das alegrias e arrelias que foi estar prenha e tem sido tratar do bebé que pariu vai para sete meses, fazendo disso uma aventura exclusiva, única e transcendente. Nada de novo, afinal, a não ser que o Romeu mama e às vezes bolsa (sic):
«ter um bebé que se engasga muito ou bolsa demasiado» - 05.Set.2019
«quando bolsa consecutivamente todos os fatinhos e babetes lavados.» - 30.Mai.2019
Uma alma caridosa que ensine à criatura que o bebé bolça.

«Porque raio vêm agora estes esganiçados» - 25.Jul.2019


Mas quem me esmagou mesmo foi Albano Jerónimo, protagonista de A Herdade
«Gosto de pensar em mim como algo que está ao serviço de alguém, para comunicar algo que é superior a mim.» - Visão, 05.Set.2019
Depois admirem-se com as salas às moscas.
Aqui para nós, «algo» é uma coisa horrenda. Em forma de assim, remataria Alexandre O'Neill.