sábado, 28 de setembro de 2019

Expresso - Incompetência e desleixo

Amostras, entre outras, da edição da semana passada. Informando acerca de "podcasts" da casa [SIC/Expresso]:
- dizem «IRRITAÇÕES. José de Pina, Domingos Amaral, Luís Pedro Nunes e Carla Quevedo debatem com Pedro Boucherie Mendes sobre aquilo que os irrita [...]»
Pois a mim o que irrita é que Domingos Amaral* não debate coisa nenhuma desde Julho de 2018, estando há um ano e picos substituído por Joana Marques;
- dizem «EIXO DO MAL [...] Um episódio novo todas as sextas-feiras»
Sucede que, faz oito meses, desde 31 de Janeiro de 2019, o programa é apresentado todas as quintas-feiras, no lugar do "Quadratura do Círculo" que então migrou para a TVI com o nome desconchavado de "Circulatura do Quadrado".
Houvesse por ali um assomo de vigilância,
- não teriam deixado que o jornalista Diogo Pombo escrevesse «as cerca de 4,2 milhões de pessoas que lá vivem» nem sujeitariam o espalha-brasas Luís Pedro Nunes a debitar em público «seja como for os americanos usam hoje 329 milhões de palhinhas por dia. Umas 120 mil milhões anuais.», já que milhões é masculino; ou «Donald Trump tem conseguido regredir muitas das políticas» em vez de «tem conseguido fazer regredir ...»;
- teriam obrigado o psiquiatra-aviador José Gameiro a pôr acento na «divulgação cientifica» e na «forma critica».
Etc. Fiam-se no corrector automático e é no que dá.

Comprador leitor, desde 06 de Janeiro de 1973, de todas e de cada uma das 2447 do jornal, o melhor do país, estou em condições de afirmar que nunca o Expresso passou por tempos de tão desastrada revisão que se vai degradando semana a semana. Faz pena.
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* O dr. Domingos Amaral, escritor, professor universitário, com esta folha de serviços e de prestígio, profere solecismos como:
«primeiro, com a questão da idoniedade […] e à última da hora tudo se descontrolou.» [Sobre o BES / Ricardo Salgado]

«Tu fostes? Fostes?»

«Tu não quisestes»

«O número de visitantes quadriplicou», secundado pela dra. Carla Hilário Quevedo: «Quadriplicou».

«tragédias humanitárias»

A academia e a comunicação social estão bem entregues.