A dado ponto do seu "Fraco consolo" de ontem, ilustrado por "Le Ballon" (1899), de Félix Vallotton (1865-1925), escreve o excelente Pedro Mexia:
«[...] Em "Le Ballon", uma menina (mas pode ser um rapaz, vestido à filho-família de 1899) corre atrás de uma bola ou de um balão, à beira-rio, como se estivesse a fugir da sombra ominosa de uma árvore gigantesca que não vemos, enquanto ao fundo duas figuras adultas, de pé, parecem alheadas do que possa acontecer à criança. [...]»
Queira, leitor paciente, observar a seguinte passagem de "As Crianças na Arte", belo filme-documentário realizado por Jérome-Cécil Auffret, 2016, a que ontem à tarde assisti na RTP 2.
[Extracto]
Ainda no Expresso de ontem, que porcaria de gráfico é este? Como se interpreta? UE-28? Só conto 27. Pois, falta a Estónia.
Na mesma peça, diz o jornalista Tiago Soares — bebeu aqui — que em 2017 «92 pessoas em Portugal morreram prematuramente devido ao barulho». Com o próprio Bergoglio a exigir «Quiero lío!», a Filomena Cautela e todos os beócios da diversão neste país a urrarem a toda a hora «Façam barulho!», não admira tanta morte. Ainda assim, gostava de perceber na certidão de óbito de cada um dos referidos 92 desgraçados por que relevante motivo e com que idade a ceifeira os levou. Barulho? Cheira-me a fervor estatístico-sanitário embrionado nas modernas universidades do conhecimento ultra-especializado.
É c'mós 16 mortos das trotinetas.
É c'mós 16 mortos das trotinetas.