quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Blogue de serviço público

é, por exemplo, este; serviço público é, por exemplo, isto.

- Cáspite, Plúvio, não tendes rebuço em encaminhar-nos para um coio salazarista?
- Sabeis que digo? Fodei-vos.

Continuando com brasileiros, seguem-se dois guitarristas divinais com quem não dou pelo relógio a escutá-los.
Yamandu Costa [1980] interpreta "Porro", movimento IV da suíte Colombiana n.º 2, de Gentil Montaña [1942-2011], músico colombiano. Estonteante.
Repararam no bonito tapete que diz "Moçambique"?

O mesmo singelo "Porro", por Fábio Lima [1982], menos veloz, mais límpido.

Francis Kleynjans [1951] é um músico francês de que, desinformado que cada vez mais ando, só hoje tomei conhecimento.
Em 1988 compôs "À L'aube du dernier jour", partitura para guitarra. Muito complexa e difícil.
Mas antes, um bocadinho do seu sério contexto.
E agora escutemo-la por mãos miríficas, de novo as de Fábio Lima que, conta ele, levou 12 anos a aprender a tocá-la — "À l'aube du dernier jour", 10 minutos e meio de sublimidade:
em 2017, com relâmpago e um gato de passagem;
em 2018, versão coreografada.


Para não dizerdes que de vez em quando não digo bem do mundo e das pessoas.
__________________________________________
E que tem a Nokia a ver com Francisco Tárrega?
Isto.