segunda-feira, 11 de maio de 2020

A respeito do respeito de Daniel Oliveira pela Igreja Católica

Daniel Oliveira aos berros:
«[...] A Igreja não teve nenhum papel na construção da democracia portuguesa e teve um fortíssimo papel em 48 anos de ditadura! Não, não teve nenhum papel! A Igreja foi totalmente ausente na construção da democracia portuguesa! Zero! Não teve nenhum papel!
Eu respeito a Igreja Católica*, já várias vezes aqui o deixei claro, não respeito a reescrita da História. [...]»

Sou a última pessoa da galáxia a quem algum ministro da Igreja Católica viria encomendar desagravo das declarações deste façanhudo e autoritário preopinante avençado por Nuno Artur Silva**,  por Francisco Pinto Balsemão e por Daniel Proença de Carvalho. Ainda assim e, não vá acusarem-me de batota dialéctica, admitindo que o jornalista quisesse referir-se ao papel institucional da Igreja, não a individualizados membros dela, não resisto a contrapor estes apontamentos de Nuno Teotónio Pereira e de Joana Lopes que encontrei "Entre as brumas da memória", blogue onde, de resto, o filocomunista Daniel Oliveira, que diz pérda no lugar de pêrda, é estimado.
Para que conste.
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* Ahahahah.

Está bem, abelhinhas...