domingo, 5 de agosto de 2012

Celeste Cardona

Lidas as 54 peças da doutora Celeste Cardona na página que até 07 de Julho do ano passado era todas as quintas-feiras assinada pela doutora Maria José Nogueira Pinto, falecida, que até escrevia benzinho, sinto-me à vontade para arriscar que o Diário de Notícias dá asilo à crónica semanal mais indigente e miseravelmente mais mal redigida entre todas as crónicas semanais  da imprensa portuguesa, incluindo revistas,  jornais económicos e desportivos.

Não lhe bastando não saber escrever, pratica habilidades deste jaez:
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Ao longo da minha vida, que já é longa, fui sempre lendo. Devo confessar que não li o Rei Lear de Shakespeare, traduzido por Álvaro Cunhal, nos anos de 1953 a 1955, com cerca de quarenta anos quando estava preso na Penitenciária de Lisboa (não em Peniche). Infelizmente só soube desta tradução através da leitura de Pacheco Pereira na biografia política de Cunhal, Volume 3, O Prisioneiro, nas páginas 205 a 208.
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Álvaro Cunhal traduziu e anotou The King Lear entre 1953 e 1955, quando se encontrava preso na Penitenciária de Lisboa (e não em Peniche, como por vezes se diz, por exemplo aqui). […]  Na sua biografia de Cunhal, José Pacheco Pereira descreve-a ao pormenor (cf. Álvaro Cunhal. Uma Biografia Política. Vol. 3 – O Prisioneiro (1949-1960), Lisboa, Temas e Debates, 2005, pp. 205-208).
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