«Passos Coelho tem nas mãos um brinquedo chamado Portugal. Não foi tocado pelos
benefícios da imaginação, nem pela graça do talento: é um político medíocre,
infenso a escutar os apelos da razão e os impulsos da sensibilidade. Em seu
amparo, talvez, a voz de tenor; mais nada. O vazio desta triste mas perigosa
existência poderia, possivelmente, constituir motivo bastante para comentários
demolidores, porém pedagógicos. Nada disso acontece. O País está pobre porque
ele assim o quis e proporcionou pelo sofrimento e pela prepotência. Com perdão
da palavra, Pedro Passos Coelho não é uma questão política. É um problema moral.»