quinta-feira, 27 de julho de 2017

Descoincidências

Rabisquei "Quando tudo arde na minha terra" ao início da madrugada de hoje, 27.
António Louro, a personagem do texto, interviera duas vezes no "Expresso da meia-noite" de 30.Jun.2017, na SIC Notícias.
Apetecia-me ilustrar o lado pesporrente e fanfarrão da criatura — paraninfo da melhor filosofia e do melhor sistema, da galáxia e arredores, de prevenção e combate de fogos, como com fulgor acabamos de comprovar —  face ao desastre que, nem um mês decorrido, haveria de lhe desabar à porta a foder-lhe a paisagem toda. Para tanto servi-me de coisas que ele dissera na segunda intervenção no programa, do minuto 29:30 ao 36:00.

Esta manhã, pequeno-almoço tomado, depararam-se-me no Observador o título e a extensa peça "O concelho-modelo no combate aos fogos ardeu. O que falhou?". Achei graça e deixou-me a pensar Rita Tavares, remetendo para a participação de António Louro, ter puxado, a abrir, pelo lado presciente e profético do autarca social-democrata de Mação. Para tanto serviu-se de coisas que ele dissera na primeira intervenção no programa, do minuto 07:45 ao 12:25.

Nada de surpreendente: o Plúvio segue uma agenda, o jornalismo do Observador segue outra. Francisco Seixas da Costa, que sabe muito e se move em meandros onde se sabe tudo, explicita-a muito bem no seu "Observemos, pois" de hoje. Afinal, parece que o Observador tremelica...
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Não é por isto se chamar Chove que qualquer fogueira deixará de vicejar aqui. Nem, apesar da chuva, se desrecomenda protector solar.