quarta-feira, 19 de julho de 2017

Salgadócrates e outro gado


"O primo, o sócio e o contabilista
- Exclusivo -
Os testemunhos que tramaram Salgado
O banqueiro era íntimo de Sócrates, dominava a Portugal Telecom, indicou o ministro das Finanças da Economia e chantageou Passos Coelho. Leia os depoimentos"

Salivai, babai, capelas da socratolatria:
Mentira, infâmia, perseguição, cabala, injúria, esgoto, difamação maldosa, ignomínia!

Domingo, 16.Jul.2017 - Almoço em Lisboa organizado pela associação JusLiber-Justiça e Liberdade*
«Isso é uma mentira! […] Vamos em quarenta e oito meses, quarenta e oito!** O máximo é dezoito!!» 
«O que há para dizer neste momento é o seguinte: quem está sob suspeita — sob suspeita! — é o Ministério Público. Não sou eu, é o Ministério Público.»

«Venho aqui também defender-me. Defender-me da campanha recente de insinuações e de suspeitas, campanha essa que é uma campanha de insinuações absolutamente delirante, absurda, falsa, injusta e mentirosa. Pretendem apresentar-me como se eu fosse próximo do doutor Ricardo Salgado, como se tivesse alguma coisa a ver com os seus interesses, com o interesse do BES ou com o interesse da administração da PT.»

Enfim, gente rica, gira, porreira, amiga.
Capa do extinto "24 horas" de 28.Set.2006, dirigido por Pedro Tadeu, hoje camarada de Fernanda Câncio no DN.
Festança-inauguração, em 24.Set.2006, domingo, da adega de Henrique Granadeiro na Herdade dos Perdigões. Câncio e o namorado almoçaram à mesa do arcebispo.

José Sócrates é mentiroso? Pelos vistos, sim; atestam-no Ferreira Fernandes  e  Clara Ferreira Alves.
José Sócrates é corrupto? Veremos.
Do que não parece sobrar dúvida é de José Sócrates, um príncipe de delicadeza.

** Ó senhor engenheiro, tenha calma, não se esvaia em pressas que a acusação vem aí, seguramente com um tempo de investigação proporcionado, por defeito, ao tempo e à complexa, ardilosa e sofisticada inteligência na perpetração da moscambilha.
Quatro anos de espera não são nada. Deixe-se vir a acusação e cá estarei, chegue eu aos 100 anos, para assistir à manobra, truques, incidentes e expediente dilatório, por parte da defesa***, a retardar acto a acto, de instância para instância, o trânsito em julgado até, como de costume, ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos se corte superior não for entretanto criada na galáxia. Venha a acusação e nunca mais ouviremos José Sócrates, João Araújo***, Pedro Marques Lopes ou o presidente-arlequim  a suplicar por celeridade no julgamento: de Sócrates, Salgado e de todos os outros — ricos, poderosos, influentes, prestigiados, amigos.

*** Clara Ferreira Alves, e portanto:
«O advogado dele que, eu devo dizer****, é bom, o advogado de José Sócrates é muito bom. Vê-se isso perfeitamente. Quem estudou Direito percebe imediatamente que é um belíssimo advogado de Direito Criminal. Não há muitos. É um bom advogado, é muito bom, é muito bom! Até nas declarações que faz e tudo. É um bom advogado.»

«Vão-se acumulando suspeitas mas é para intochicar a opinião pública. Tudo isto é uma intochicação. O Ministério Público não tem factos, não tem provas e nunca as terá.»
Quando souber dizer tóxico João Araújo tornar-se-á o melhor advogado do planeta.
José Sócrates, 14.Dez.2015:
«Depois de tudo o que se disse, depois de tudo o que se intochicou» [59:40]
«Gostaria de saber porque é que estes dados, depois de tudo o que se intochicou» [1:03:15]
Quando souber dizer tóxico José Sócrates tornar-se-á um constituinte mais respeitável.
Estão bem um para o outro.

«O Direito é matemática! O Direito é física quântica!»
Clara Ferreira Alves  |  Eixo do Mal, 11.Set.2016

«o Direito é uma ciência exacta»
Judite Sousa- O senhor doutor continua a acreditar na inocência de José Sócrates, pelo que se percebe. 
João Araújo- Como é evidente. Não é um problema de crença; é um problema de ciência. Saber ou não saber. Eu sei.

João Araújo, caloteiro?
DN, 16.Abr.2017
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**** «Devo dizer», tique intragável de despotismo opinativo. Daniel Oliveira e Clara Ferreira Alves, no Eixo do Mal, são dois paradigmáticos e intimidantes exemplos.