quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Três prosas sobre o transtorno

Diz FC no subtítulo: «De Joana d'Arc a Malala, passando pelos liceais de Parkland e por tantos jovens portugueses antifascistas, a história está cheia de adolescentes que quiseram combater o mal e são admirados por isso. Em que é que Greta Thunberg é diferente?»
Lidas as duas páginas do artigo, fica por satisfazer a curiosidade acerca dos «tantos jovens portugueses antifascistas» (!?). Tantos terão sido que a articulista não consegue destacar um nome, um que seja, para exemplificar tão heróica e tamanha gesta... Por outro lado, é de crer que só a falta de espaço impediu Fernanda Câncio, pastorinha de S. Manel Reis, cuja desonestidade jornalística procurei recentemente ilustrar aqui, de mencionar dois adolescentes lusitanos de fama planetária — Francisco e Jacinta — que também «quiseram salvar o mundo e combater o mal» com devoção e número de atiçados sequazes não inferiores aos da sueca zangada.
Há males e males, heróis e heróis. A Câncio activista selecciona afectuosamente os seus. Nada de novo.

O comentário de Cipião Numantino, em trânsito para a "idade do peido", sabe a rebuçado.
JDQ tem graça e redige bem.
Tenho JPTF entre os mais isentos, bem informados e esclarecidos colunistas da comunicação social portuguesa.

O Sol nos proteja, a nós que nos protegemos dele.