«Parlamento - Do francês parlement, de parler, falar, originário do latim parabolare, falar. Origem etimológica da expressão (dizia-se da conversa dos monges nos claustros depois das refeições principais; diz-se do discurso que se faz em público numa assembleia) [...]»
- "Repertório Português de Ciência Política", de José Adelino Maltez
Assim, se este modo de intervir no parlamento não é uma aberração, é o quê?
Como se não bastasse a sintaxe defeituosa; constando, no entanto, que a deputada se doutorou no ISCTE.
Apetece pensar que ao Rui Tavares, que ultimamente se revelou, para minha já aqui admitida decepção, um político oportunista do piorio, é bem capaz de lhe morar lá no fundo um refinado e alternado sadomasoquista. Com efeito, RT e o seu partido parecem comprazer-se no espectáculo grotesco e penoso a que sujeitam a rapariga.
Afinal e como diria o insigne conceptualista português Toy, «nada substitui aquilo que somos enquanto âmago de essência.»
Já agora, não me inibo de achar que Joacine Katar Moreira está para a cidadania como Nelson Évora ou Pedro Pichardo estão para o triplo-salto lusitano.
Portugal (ainda) é uma terra de oportunidades. Bem hajam os forasteiros que com honradez as almejam e granjeiam.
E não, nada me anima contra a deficiência. Respeito-a. Eu mesmo sou filho de um deficiente, nada garantindo sequer a minha sanidade.