sábado, 13 de junho de 2020

«A alegria da pobreza»

«[...]
Para terminar, e porque o fado é tão da nossa terra, lembro as palavras que não sei cantar: a alegria da pobreza / está nesta grande riqueza / de dar e ficar contente.
Caros irmãos e irmãs, esta é a nossa maior riqueza: dar e ficar contente. Este é o segredo do mandamento do amor, o sinal da nossa identidade. Este é o pedido do Senhor Jesus. 
Esta é a grande sabedoria que aprendemos nesta escola do amor, que o colo de Nossa Senhora de Fátima tão bem nos ensina!»

Versos: Reinaldo Ferreira
Voz: Amália Rodrigues

Por que esperam as Brigadas do Pensamento Adequado?
Toca a vandalizar a campa do Reinaldo em Lourenço Marques, ups!, Maputo — ups!, melhor não, que o Reinaldo era guei, e isso torna-o correcto e adequado a todos os séculos —, espatifar a Amália no panteão!
Toca a rasgar os saiotes alvos do bispo Américo, entusiasta da pobreza, e a grafitar-lhe a fuça rubicunda!

Por muito menos esborratam o padre António, príncipe dos príncipes da Língua Portuguesa, já agora.

Em tempo
«Para mim António Vieira é o melhor escritor de prosa portuguesa que alguma vez existiu.»
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Acerca de "Uma casa portuguesa"