«[…]
Se
não soubermos o que queremos para amanhã, de pouco adiantam os sacrifícios que
temos de fazer hoje. O nosso sacrifício tem de ter um propósito, um sentido,
uma razão de ser. Não atravessamos dificuldades unicamente para corrigir os
erros do passado recente*, mas também para encontrar um rumo de futuro.
[…]»
* Dá
para perceber a quem se refere e a que tempo o senhor professor procura
manhosamente esquivar-se; mas não nos distraiamos: o bronco de Boliqueime é o
mais antigo, extenso e persistente pesadelo no passado recente** da História de Portugal.
Comparados, Pedro Passos Coelho e seus atarantados fâmulos não passam de um desgraçado e
desgraçante epifenómeno.
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** ... e, para mal dos nossos pecados, por mais três anos e tal do relvíneo futuro recente.
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** ... e, para mal dos nossos pecados, por mais três anos e tal do relvíneo futuro recente.