«[…]
Ao
recusar que o Prémio D. Dinis, da Fundação Casa de Mateus, lhe fosse entregue
pelo primeiro-ministro, Maria Teresa Horta não fez mais do que usar uma
prerrogativa a que tinha pleno direito. Visto como um mero gesto de hostilidade
da escritora em relação ao poder político do momento, o episódio fica encerrado
num estreito espaço, para onde confluem acriticamente apoiantes e detractores.
Ora, o que está em jogo tem um alcance mais vasto […]»