sábado, 2 de novembro de 2013

José Sócrates e a jornalista Clara Ferreira Alves

Daniel Oliveira- Tem sido muito comentada a questão da linguagem na entrevista ao Expresso. Como é que tem acompanhado o que se tem dito?

José Sócrates- Eu nunca utilizo aquelas expressões em público - nunca! -, como os portugueses puderam ver ao longo de toda a minha vida pública. E lamento que a decisão da entrevistadora [Clara Ferreira Alves] tenha sido a de utilizar essas expressões que eu utilizei numa conversa que não era de pergunta/resposta; uma conversa que foi gravada para que a jornalista pudesse utilizar num texto. Nunca me passou pela cabeça que isso pudesse ser editado daquela forma. Mas essa foi a decisão da jornalista, com a qual eu nada tenho a ver, e o que está dito está dito. E se algumas pessoas não gostaram, eu repito: primeiro, acho que todos os ataques de índole pessoal que me fizeram foram um contributo negativo para a nossa vida política e acho que a direita política portuguesa* é responsável por uma decisão que nada tem a ver com os interesses nacionais quando decidiram obrigar o país a pedir ajuda.


Clara Ferreira Alves, Expresso/Revista, 19.Out.2013:

«[…] Nunca, depois da entrevista dada, José Sócrates me pediu para alterar ou omitir frases que tinha dito. […]»

____________________________________
* Acolitada pelo Bloco de Esquerda e pelo Partido Comunista Português, sôfregos por eleições e mais deputados à manjedoura; e o país que se fodesse. Como se vê.
____________________________________

E lá voltou o errar duas vezes:

«O Nietzsche observava que arrependermo-nos é errar duas vezes.» [minuto 12:30]

Alvíssaras a quem me esclarecer acerca desta putativa afirmação de Nietzsche. Em que obra, página?...

Em “Humano, demasiado humano”? Não vejo.