O académico prestigiado, trágico cabeça de lista, inculcado por José Sócrates, que na
eleição para o Parlamento Europeu de
2009 fez perder ao PS cinco dos 12 deputados que tinha, marido de Maria Manuel
Leitão Marques, secretária de Estado da
Modernização Administrativa [Simplex e outras coisas louváveis] de 2005 a
2011, nos governos de José Sócrates, vem
admitir — blogue Causa Nossa, "Há limites para a infâmia",
27.Mar.2015 — que ajudou a escrever, capítulo a capítulo, "A Confiança no Mundo", informando a dado momento, negritos meus:
«Sei também, por me ter sido
dito por ele, que submetia o seu trabalho a outras pessoas, que igualmente
contribuíam com críticas e observações, a quem agradeceu depois no prefácio do livro, como é de regra.»
Pois
bem. Comprei e li. O prefácio é de Luiz Inácio Lula da Silva que, nem sob
procuração, agradece o que quer que seja a quem quer que seja. Depois e ao
longo do livro todo — dedicado «A minha Mãe,
À Sofia [Fava?], À Fernanda
[Câncio?], Ao José Miguel e ao Eduardo
[filhos]» —, nada de agradecimentos nem ao próprio Vital, co-autor de dois dos
76 itens de bibliografia e citado por quatro vezes na obra.
Estas
coisas enervam-me.
Para
desanuviar, que tal uma voltinha de táxi com Sócrates? Vão ver como é.
"Os Objectos Chamam-nos",
de Juan José Millás, cascata de inteligência, graça e
maravilhamento.