Esta tarde, na investidura do Presidente da Assembleia da República — sujeito manifestamente desagradável —, todos os partidos falaram menos o Pessoas-Animais-Natureza.
«A última a usar da palavra foi Heloísa Apolónia. André Silva [PAN] não falou por sua opção.»
Opção, assim sem mais?... Pelo fim da tarde, o rodapé da SIC Notícias ajudava-me a entender o silêncio do novel deputado. Numa pesquisa simples, confirmei: Hoje, em Vila Nova da Barquinha, morreu o Hongo. Luto no PAN.
Talvez não tivesse ficado mal à doutora Heloísa ter-se calado também. Afinal, que raio de eco-sentimentos a animam? Que merda de verde é ela? Onde estão o respeito e a solidariedade?
A propósito de sentimentos, não deixo de apreciar o apreciável, impressivo, expressivo e recíproco apreço entre António Costa e Ferro Rodrigues. A amizade e a gratidão são coisas lindas.
Pelas minhas contas, a dívida do Costa ao Rodrigues há-de estar finalmente saldada. Depois de o ter promovido, em Outubro de 2014, a líder do seu grupo parlamentar, seria imaginável maior agradecimento do que, um ano depois, derrotado nas legislativas mas ainda assim, entregar a Assembleia da República nos "braços-de-Ferro"?
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* Nojo