Veja-se
e oiça-se isto. Não chega a dois minutos e está bem apresentado. O astrofísico brasileiro chama-se Marcelo Emílio.
Veja-se
agora a página 27 do DN de anteontem. É uma página de Ciência, em que o rigor se
usa normalmente ter por mais exigível do que noutras matérias.
Escreve
a autora:
«[…]
Marcelo Emílio Beletti, professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa, no
Paraná (Brasil), é o autor da mais recente descoberta sobre o Sol e daquela que
é também considerada a medição mais precisa. […]»
Mais
escreve Joana Capucho, na sua luminosa peça em que incrustou, para nossa cabal
elucidação, o “Perfil” do médico veterinário Marcelo Emílio Beletti - tudo
indica que pescado aqui - e, em atenção
aos leitores mais gulosos, uma foto de meio-corpo do astrónomo Marcelo
Emílio, retirada seguramente daqui:
«[…]
Beletti, que trabalhou em conjunto com investigadores do Havai e de Stanford,
observou o Sol em dois momentos de cruzamento com o planeta Mercúrio* […]»
Nas
duas edições subsequentes, a de ontem e a de hoje, o DN cagou nos leitores e andou; nem
corrigiu nem pediu desculpa. A pedropassoscoelhite traz aquela gente ourada.
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O que vai resultar desta olímpica e extraordinária cópula - aquilo lá em cima continua
um deboche pegado - haveremos de sabê-lo
na entrevista que a doutora Joana Capucho há-de por certo ter combinado com o professor
Marcelo Beletti, no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal de
Uberlândia, logo que ecluda qualquer coisa da mercuriana prenhez. No mínimo,
uma ninhada de solcuriozinhos radiantes…