«[…]
Com a sua tendência para o que muitos acham que é o mero
gosto pela provocação, Sloterdijk, apelando à teoria do dom, de Marcel Mauss,
como laço social primário, incitou a esta experiência intelectual: que os impostos
fossem repensados de modo a considerar o cidadão contribuinte como um dador (Sloterdijk
pensa que o nosso sistema fiscal mascara voluntariamente o carácter de dom) e
não como um devedor, passando-se assim do sistema da obrigatoriedade a outro
baseado no gesto voluntário.
[…]»