domingo, 8 de novembro de 2015

Bora lá escutar com atenção «aquilo que move» o doutor António Costa,


o PS está dispoível para assumir as suas responsabilidades

vmo lá ver … posso dizer que neste momento ...

fechado na parte mais difícil e importante

iurtanto esta era a parte mais difícil

há outra dimensão que importa tratar e que tamos ainda a trabalhar

garantia que temos de dar ó país, que temos de dar ós portugueses

há acordo onde há acordo e não há acordo onde não há acordo e essa matéria fechada [e não se fala mais nisso]

como sabe, as conversões [conversações] têm sido distintas, o que aliás é normal

cada um dos partidos tem as suas própias prioridades programáticas

outros colocaram um ênfase particular noutro domínio

mas tamém a coerência relativamente ao próprio programa do PS

espero assinar os três acòrdos distintos

vmo lá ver, eu não gostaria de diferenciar muito o ponto em que, enfim, estamos com cada um dos partidos

o que é fundamental é que quando iniciemos [?] o debate do programa do governo as questões tejam clarificadas. E o que é que é pra nós tar clarificado?

todas as portuguesas e todos os portugueses* saberem o que é que o governo…

podemos garantir que o défice [de 2016] será sempre inferior aos três por cento [ah valente!]

as suas linhas programáticas própias

esse é que é o exerciç que é preciso fazer

ó que diminuindo a receita

temos tado a actualizar

prtant essa é uma garantia que nós damos

trabalho que temos tado aqui a fazer entre nós

nossas própias propostas

o que esses parceiros dizem ó país

e tão disponíveis para assegurar … a estabilidade

responder ós compromissos que temos com os cidadãos

com a vontade inequívoca que os cidadãos manifestaram [inequívoca em quê?]

e que isso seja feita com uma mudança de governo

vmo lá ver, o Francisco Assis representa-se a si próprio e é muito

eu pessoalmente

governo que não esteja condenado a cair ó fim de um ano ó ó fim de dois anos

legislação comprincipalpatorçamental [minuto 25:35]

a última palavra cabe ó parlamento

tem sido muito esplícito

pá poiar a formação dum governo

cabia ó PSD o ónus

tendo um apoio maioritário na Assembleia, porporciona ó país algo que o país precisa, que é estabilidade

vmo lá ver, eu fui muito claro ao longo deste tempo todo

aquilo que o PS porpunha era ser alternativa

iurtanto não fazia sentido

não quero tar aqui a rvlar pormenores**

dar expressão inchtucional ao acordado

vmo lá ver, eu acho que muitas vezes não devemos forçar os caminhos

tou convencido

não é seguro que as medidas legisltivas possam passar

o que previsto

medida que trabalhada

previsto que será conchtuído um grupo de trabalho

quer a imiação dos cortch

repor em vigor o diploma que suspenso

atuização das pensões

as dcisões do tribunal conchtucional serão cumpridas

vmo lá ver, esses diplomas …

trajectória que tínhamos definido e que tamos em condições de suportar [ah valente!]

se fosse um problema de irmos governo a qualquer custo, ó tínhamos aceite os lugares no governo que o PSD e o CDS nos ofereceram ó já tínhamos encerrado esta negociação

aquilo que me move é dar resposta àquilo que são os problemas do país [força, doutor Costa!]

... e, últimas palavras, eram 21:12, 

tou com a minha consciência totalmente tranquila***

O sábio bonecreiro de que o doutor António Costa faz hoje de títere estonteado chama-se Partido Comunista Português.
Mas o doutor António Costa é um político pragmático: os princípios e a natureza das coisas que se fodam; o que importa são as medidas programáticas. Por exemplo, a reversão do negócio da TAP****. O Partido Comunista já saliva e, oxalá me engane, aí vem o primeiro desastre. Também eu era pela manutenção da TAP [já agora — apetece-me saber do que falo —, a "Manutenção" da TAP, melhor companhia aérea do mundo, é a melhor do mundo] no tecido empresarial público, mas isso foi no tempo em que a Volkswagen ainda era um arquétipo de ética luterana e em que a Bárbara Guimarães coabitava feliz com o Carrilho...
___________________________

** Eram 21 horas e 03 minutos. Avaro e esquivo, António Costa não queria tar ali a revelar pormenores. Ana Lourenço, generosa, insinuava-os como nunca... O Olimpo a recubra de graças. 

*** «Quando um político português diz que está muito tranquilo...» Mas não só.

**** Partido Socialista, Comissão Nacional, 07.Nov.2015
«[...]
Neste quadro, uma ferramenta de primeira ordem para a projecção internacional de Portugal é a sua companhia aérea de bandeira, a TAP, que é um veículo fulcral de ligação à África lusófona, ao Brasil, aos principais destinos da emigração portuguesa e à promoção da internacionalização da economia portuguesa. Por este motivo, o governo não permitirá que o Estado perca a titularidade sobre a maioria do capital social da TAP, encontrando formas – designadamente através de uma efectiva acção junto das instituições europeias e do mercado de capitais – de capitalizar, modernizar e assegurar o desenvolvimento da empresa, ao serviço dos portugueses e de uma estratégia de afirmação lusófona.
[...]»
Mal sonham os trabalhadores da TAP com o que os espera. Mirem-se na Estónia...