o PS está dispoível para assumir as suas responsabilidades
vmo lá ver … posso dizer que neste momento ...
tá fechado na parte mais difícil e importante
iurtanto esta era a parte mais difícil
há outra dimensão que importa tratar e que tamos ainda a trabalhar
garantia que temos de dar ó país, que temos de dar ós portugueses
há acordo onde há acordo e não há acordo onde não há acordo e essa matéria tá fechada [e não se fala mais nisso]
como sabe, as conversões [conversações] têm sido distintas, o que aliás é normal
cada um dos partidos tem as suas própias prioridades programáticas
outros colocaram um ênfase particular noutro domínio
mas tamém a coerência relativamente ao próprio programa do PS
espero assinar os três acòrdos distintos
vmo lá ver, eu não gostaria de diferenciar muito o ponto em que, enfim, estamos com cada um dos partidos
o que é fundamental é que quando iniciemos [?] o debate do programa do governo as questões tejam clarificadas. E o que é que é pra nós tar clarificado?
todas as portuguesas e todos os portugueses* saberem o que é que o governo…
podemos garantir que o défice [de 2016] será sempre inferior aos três por cento [ah valente!]
as suas linhas programáticas própias
esse é que é o exerciç que é preciso fazer
ó que diminuindo a receita
temos tado a actualizar
prtant essa é uma garantia que nós damos
trabalho que temos tado aqui a fazer entre nós
nossas própias propostas
o que esses parceiros dizem ó país
e tão disponíveis para assegurar … a estabilidade
responder ós compromissos que temos com os cidadãos
com a vontade inequívoca que os cidadãos manifestaram [inequívoca em quê?]
e que isso seja feita com uma mudança de governo
vmo lá ver, o Francisco Assis representa-se a si próprio e é muito
eu pessoalmente
governo que não esteja condenado a cair ó fim de um ano ó ó fim de dois anos
legislação comprincipalpatorçamental [minuto 25:35]
a última palavra cabe ó parlamento
tem sido muito esplícito
pá poiar a formação dum governo
cabia ó PSD o ónus
tendo um apoio maioritário na Assembleia, porporciona ó país algo que o país precisa, que é estabilidade
vmo lá ver, eu fui muito claro ao longo deste tempo todo
aquilo que o PS porpunha era ser alternativa
iurtanto não fazia sentido
não quero tar aqui a rvlar pormenores**
dar expressão inchtucional ao acordado
vmo lá ver, eu acho que muitas vezes não devemos forçar os caminhos
tou convencido
não é seguro que as medidas legisltivas possam passar
o que tá previsto
medida que tá trabalhada
tá previsto que será conchtuído um grupo de trabalho
quer a imiação dos cortch
repor em vigor o diploma que tá suspenso
atuização das pensões
as dcisões do tribunal conchtucional serão cumpridas
vmo lá ver, esses diplomas …
trajectória que tínhamos definido e que tamos em condições de suportar [ah valente!]
se fosse um problema de irmos pó governo a qualquer custo, ó tínhamos aceite os lugares no governo que o PSD e o CDS nos ofereceram ó já tínhamos encerrado esta negociação
aquilo que me move é dar resposta àquilo que são os problemas do país [força, doutor Costa!]
tou com a minha consciência totalmente tranquila***
O sábio bonecreiro de que o doutor António Costa faz hoje de títere estonteado chama-se Partido Comunista Português.
Mas o doutor António Costa é um político pragmático: os princípios e a natureza das coisas que se fodam; o que importa são as medidas programáticas. Por exemplo, a reversão do negócio da TAP****. O Partido Comunista já saliva e, oxalá me engane, aí vem o primeiro desastre. Também eu era pela manutenção da TAP [já agora — apetece-me saber do que falo —, a "Manutenção" da TAP, melhor companhia aérea do mundo, é a melhor do mundo] no tecido empresarial público, mas isso foi no tempo em que a Volkswagen ainda era um arquétipo de ética luterana e em que a Bárbara Guimarães coabitava feliz com o Carrilho...
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** Eram 21 horas e 03 minutos. Avaro e esquivo, António Costa não queria tar ali a revelar pormenores. Ana Lourenço, generosa, insinuava-os como nunca... O Olimpo a recubra de graças.
*** «Quando um político português diz que está muito tranquilo...» Mas não só.
**** Partido Socialista, Comissão Nacional, 07.Nov.2015
«[...]
Neste quadro, uma ferramenta de primeira ordem para a projecção internacional de Portugal é a sua companhia aérea de bandeira, a TAP, que é um veículo fulcral de ligação à África lusófona, ao Brasil, aos principais destinos da emigração portuguesa e à promoção da internacionalização da economia portuguesa. Por este motivo, o governo não permitirá que o Estado perca a titularidade sobre a maioria do capital social da TAP, encontrando formas – designadamente através de uma efectiva acção junto das instituições europeias e do mercado de capitais – de capitalizar, modernizar e assegurar o desenvolvimento da empresa, ao serviço dos portugueses e de uma estratégia de afirmação lusófona.
[...]»
Mal sonham os trabalhadores da TAP com o que os espera. Mirem-se na Estónia...