«O que
eu acho extraordinário e que os portugueses têm que perceber é que […] este país, que está sobrecarregado de impostos, não consegue manter uma empresa
que é vital para o país, mas um senhor muito respeitável que tem uma empresa de
camionetes* pode. […] Todos os argumentos que possam invocar são argumentos completamente
falaciosos.»
Pois eu acho extraordinário, coisa que os portugueses talvez gostem de saber, é que
um letrado senhor respeitável que faz umas fitas fortemente financiadas com impostos dos portugueses** não consiga contar até oito que são por acaso as letras de Pasolini e de Pascoaes.
Os deuses nos salvem, e sobretudo aos trabalhadores da TAP, destes iluminados salvadores da TAP.
ÚLTIMA HORA
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* Não
faltarão motivos a Humberto Pedrosa [2500 autocarros, 1200 camiões, Fertagus, Metro Transportes do Sul] para chamar a António-Pedro Vasconcelos aristocrata de pacotilha, rico pedinte ou, numa simples palavra mantendo-o ao nÍvel, carroceiro.
** Por exemplo, no medíocre "Call Girl" gastou este país, sobrecarregado de impostos, 650 mil euros. Mas admito: "Call Girl" não é vital para o país.