quarta-feira, 14 de junho de 2017

Exactamente ao contrário

«[…]
"Há quem queira sair em poucos segundos e quem comece por se sentir tranquilo, mas toda a gente fica perturbada", acrescentou o engenheiro da Microsoft responsável pela construção desta câmara ecóica – onde todos os sons são absorvidos e não há qualquer eco (exactamente ao contrário da forma como ouvimos o mundo).
[…]»

Este é, por conseguinte, o dia em que Ana Taborda, competente, simpática e bonita editora da Sábado, se espalhou com estardalhaço. 

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Apesar do deslize estrídulo hei-de dizer, com dorido conhecimento de causa, melhor, com convicção de saber do que falo, talvez melhor, com percepção escrutinada em leitura comparativa abundante, isto é, com atrevimento sustentado nos factos e com a mais subjectiva das objectividades e vice-versa — sem com isto querer, nanja eu, dar graxa a Manuela Gonzaga, personalidade que aliás não me arrebata e cuja «consultoria linguística», aqui, de resto, muito me decepciona. Como pôde a doutora Manuela avalizar a feia consultoria que o bom gosto da Porto Editora recambia, por tão desgraciosa ser, para a decente consultadoria? —   que a revista Sábado evidencia habitualmente revisão de textos
melhor do que a da Visão;
melhor do que a do Expresso;
muito melhor do que a do Jornal de Letras, que tem uma revisão desgraçada;
melhor do que a da LER;
equiparável à do Correio da Manhã, à do i ou à do Observador;
melhor do que a do Sol e a do Público;
incomparavelmente melhor do que a do Diário de Notícias, que é uma calamidade diária;
não tão boa como a do Chove, porque ninguém é perfeito.